Ai, que doce lembrança o cheiro de seus cabelos...
Lembro exatamente do primeiro dia em que te vi
Entraste como um furacão dentro da sala
aquele furacão que tu és por natureza
aquele furacão de nome belo
beleza que tu possuías no nome cravada
beleza que se estendia em mim pelas noites por um bom tempo
E nossa existência, assim como a beleza, era fadada ao efêmero
era fadada ao eterno não saber
sem saber como, me apaixonei
e tu te apaixonaste também.
tu me querias o mais perto possível a todo tempo
e eu te queria sem conseguir (sem que me deixassem) estar
nós nos queríamos
queríamos mergulhar no poço escuro
mesmo sem saber onde ele era,
mergulhamos
Ah, desde o princípio foi assim...
sem me conhecer já sabias quem eu era
sem te conhecer já sabia que seria sua
e fomos.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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5 comentários:
"E nossa existência, assim como a beleza, era fadada ao efêmero
era fadada ao eterno não saber."
Isso é lindoo!! Pq curiosamente o que é efemero normalmente é intenso e inesquecível de uma forma que nunca viremos a saber ou poderemos explicar!
li. =)
Passei por aqui. ;)
Nunca é tarde.
Nunca é demais.
O grande engano dos apaixonados é pensar - aliás, ter certeza - de que se está sempre no céu.
Aí eles andam em círculos, mergulham na terra, escolhem os piores atalhos. Flutuam.
São incapazes de notar o chão.
(Mas é inútil dizer. Irresistível. Eu realmente adoro voar.)
Estou adorando passear pelo Maravilhoso Mundo de Fabi. :)
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