quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Fairy Tale

tomei aquele banho
passei todos os creminhos e óleos (pro cabelo, pras celulites, pra dar um cheirinho especial)
botei aquela roupa nova, com jeitinho de nova
e esperei.

aí tirei tudo.
e continuei esperando. (naquela ceninha que eu fazia, mas que só eu via no quarto)

Esperei...
Esper...
Esp...
E...
você veio!

coloquei o primeiro vestido que vi
soltei os cabelos da forma mais desarrumada que pude
e desci
não importa se muito arrumada, ou não, afinal...

...eu desci vestindo o meu melhor e mais bonito sorriso.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Texto Improvisado

Me disseram uma vez que a vida é a arte dos belos improvisos.
E eu confesso que não acreditei. Até porque sempre penso, planejo e organizo tudo que faço.
Lembro que retruquei, com minha velha teimosia sagitariana, que o improviso era a arte do efêmero, era a fuga em busca de um momento atemporal, um momento que não é passado, presente ou futuro. É a busca pelo Instante.

Mas, oh, que inocência a minha.

Não é que eu, logo eu, me peguei improvisando!
E me pego improvisando a todo minuto!

E dou o braço (à torcer) , sorrio, faço carinho, olho e reconheço...

Vivo atualmente o improviso mais lindo e verdadeiro que poderia viver.



Resolvi buscar também esse asterisco do tempo, o não-passado presente futuro, sim... e daí.