Me disseram uma vez que a vida é a arte dos belos improvisos.
E eu confesso que não acreditei. Até porque sempre penso, planejo e organizo tudo que faço.
Lembro que retruquei, com minha velha teimosia sagitariana, que o improviso era a arte do efêmero, era a fuga em busca de um momento atemporal, um momento que não é passado, presente ou futuro. É a busca pelo Instante.
Mas, oh, que inocência a minha.
Não é que eu, logo eu, me peguei improvisando!
E me pego improvisando a todo minuto!
E dou o braço (à torcer) , sorrio, faço carinho, olho e reconheço...
Vivo atualmente o improviso mais lindo e verdadeiro que poderia viver.
Resolvi buscar também esse asterisco do tempo, o não-passado presente futuro, sim... e daí.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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